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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014



Numa altura em que decorrem os Jogos da Lusofonia em Goa, na Índia e que o mundo se prepara para conhecer os novos campeões do futebol Lusófono, convém recordar os campeões em título, os últimos, os tubarões! Aqueles que em 2009 arrecadaram, em Lisboa, a medalha de ouro sob as ordens do então seleccionador sub-21 Lúcio Antunes. Na altura, muito se esperava daqueles jovens talentos que envergavam a camisola azul e branca, pois representavam um grupo repleto de muito talento e determinação, em que se depositavam muitas esperanças em relação ao futuro.
E agora? Quase cinco anos volvidos, onde e como andam os últimos medalhistas de ouro de futebol dos jogos da lusofonia?
Para grande parte, os Jogos serviram de rampa de lançamento para a profissionalização, e têm visto as suas carreiras evoluírem a bom nível e, inclusive, se tornaram presenças habituais nas convocatórias da selecção principal. Alguns casos são os de Heldon que transitou do Fátima para o Marítimo onde tem sido destaque esta época, com passagem, ainda, pela equipa B; Stopira, que deixou o Santa Clara da 2ª Liga Portuguesa para competir nas competições Europeias com o Videoton da Hungria, pelo meio jogou no Feirense, 1ª Liga Portuguesa; Nivaldo que após algumas épocas nos escalões inferiores do futebol Português (Fátima ou Ribeirão) transferiu-se para a Académica de Coimbra onde também disputou uma Taça Euro. Actualmente joga no Teplice da 1ª Divisão Checa; Ou Gegé que jogou no Sp. Covilhã e Marítimo B antes de assumir um lugar na equipa principal do Marítimo.
Outros militam em clubes e ligas de menor expressão, à procura do momento para dar o salto, como acontece, por exemplo, com Sténio (Feirense, Liga 2 - Portugal), Josi (ex-Trofense, Liga 2 - Portugal), Dévon (Sp. Viana – AF Évora Div. Honra) ou Rody, que apesar de ter ingressado nos escalões de formação do Futebol Clube do Porto, uma grave lesão no joelho apenas lhe tem permitido intercalar entre clubes distritais (ex: Famalicão, Nogueirense). O futebol Angolano também avista-se como um destino apetecível aos tubarões de ouro, onde jogam Dani Ribeiro (1º de Maio) e Valter, mais recente contratação dos Bravos do Maquis.
Instado a comentar a importância que os Jogos tiveram na visibilidade, reconhecimento e
promoção da sua carreira, Heldon, o então capitão dos tubarões azuis, reconhece que foram
muito importantes na sua carreira pois “é um torneio internacional onde muitos clubes
aproveitam para observar jogadores e fui um dos privilegiados a conseguir um contrato com
um clube da 1ª liga, o Marítimo, onde estou desde 2010”.
Já em relação à decisão da FCF em não participar nos Jogos deste ano em Goa, refere que “foi uma pena, visto que muitos jovens jogadores cabo-verdianos alimentavam o sonho de
defender o título, e com esta decisão perdeu-se uma grande oportunidade para os jovens
jogadores do nosso país”.


















Joel Dos Santos
Porto, 30 de Janeiro de 2014

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