Grande entrevista Séka Peli : Carlos Vaz
Nome completo:
Carlos
Jorge Fernandes Vaz
Data de
nascimento: 1991
- 01- 29
Clube atual:
Vitória
de Sernache
Posição:
Avançado/Extremo
(Ponta de lança)
“O salto ideal para mim
seria jogar numa liga profissional, aqui em Portugal ou num outro
país qualquer.”
Mais uma vez o Séka
Peli Info oferece-lhe um momento especial com um convidado especial.
Carlos Jorge
Fernandes Vaz, mais conhecido como Carlos Vaz ou simplesmente Lobo é
um jovem jogador cabo-verdiano atrás do sonho de se tornar
futebolista profissional. Durante sua infância, jogava futebol com
seus amigos na rua. Mais foi na EPIF (Escola de Preparação Integral
de Futebol), sobe o comando do José Maria Lobo (Djedji), onde
desenvolveu muitas das suas habilidades.
Carlos aceitou
conversar com o Séka
Peli Info,
onde ele aborda temas da sua curta carreira, sem esquecer dos
momentos passados na EPIF. Confira os melhores momentos…
Como é que te
descreves como jogador?
R: Sou
um jogador com muito forte tecnicamente. Gosto de jogar simples e
sempre de cabeça levantada. Sou rápido e muito forte no um contra
um.
A quanto tempo
estás em Portugal e como surgiu a oportunidade de jogar fora de Cabo
Verde?
R: Estou
em Portugal a 7 anos. A oportunidade de vir para Portugal surgiu
através de uma bolsa de estudo que eu consegui para um curso
profissional de três anos no Alentejo. Terminado o curso, agora
estou nessa aventura correndo atrás do meu sonho que é ser jogador
profissional de futebol.
R: Como é o teu
dia-a-dia?
R: O
meu dia-a-dia é no futebol. Treino no período de manhã e da tarde.
No dia em que não tenho treino, sempre que posso vou visitar a minha
família, amigos e a minha namorada em Lisboa.
Em Cabo Verde
fizeste parte da EPIF. Fala-nos dessa experiência.
R: A
EPIF é a minha casa. Comecei a treinar na EPIF aos 6 anos de idade e
sai com 15. Sai porque tinha que vir para Portugal fazer o meu curso.
Foram 9 anos que guardo no meu coração. Agradeço muito a EPIF pela
pessoa e jogador que sou hoje. Agradeço aos treinadores (Dino,
Perez…) e sobretudo ao Sr. Djedji, fundador da escola. Tenho muito
orgulho em ser um jogador formado na EPIF. La aprendi que por detrás
de um grande jogador existe sempre um grande homem. Tive um percurso
bonito. Fui a dois Mundialitos: uma nas Ilhas Canárias (2001) e
outro em Espanha (2003) e tive oportunidade de enfrentar jogadores
formados em grandes clubes da Europa como: o Ajax, o Feyenoord, o FC
Barcelona, o Manchester United, entre outros.
No Epif
conheceste grandes talentos do futebol cabo-verdiano. Durante esse
período quem mais admiravas?
R: Sim
tive
oportunidade de conhecer e partilhar o balneário com vários
talentos cabo-verdianos desde os mas experientes até os da minha
geração. Convivi de perto com Kadú (Travadores), Tigana, Bijou,
Kuka, Babanco, Ryan, Zé Luís, Platini… Quem eu mais admirava era o
Tigana, desde criança sempre possuía um talento incomparável.
Qual a tua
opinião sobre José Maria Lobo (Djedji)?
R: Não
tenho palavras para descrever o Sr. Djedji. Ele é um pai para mim.
Só tenho de o agradecer por tudo que ele fez por mim e também por
aquilo que ele continua a fazer, que é trabalhar com as crianças e
os jovens mesmo sabendo que a EPIF esta a passar por muitas
dificuldades em termos matérias.
Por agora qual é
o teu principal objectivo?
R: O
meu principal objectivo por agora é ajudar a minha equipa Vitória de
Sernache a ser campeã do Distrito de Castelo Branco para podermos
subir para o Campeonato Nacional de Seniores. Por isso, tenho sempre
que trabalhar e esperar pelas oportunidades para que um dia eu possa
realizar o meu sonho que é ser jogador profissional.
Futebol
mundial: sonhos e ambições…
“…fui campeão da Liga
Extremadura com a equipa Club Polidesportivo Albuquerque (júnior
sub19). Nesse ano fui o melhor marcador do campeonato com 29golos.”
Tens seguido a
trajetória da seleção nacional de futebol? O que mais te emocionou
e o que mais te afetou?
R: Sim,
o que mais me emocionou foi ter visto a nossa seleção na CAN pela
primeira vez e estar tão perto do apuramento para um mundial. E como
todos os cabo-verdianos o que mais me afetou foi quando soube que
ficamos de fora do Play Off de acesso ao Mundial 2014.
O que achas que
tens a fazer para um dia seres chamado a seleção nacional?
R: Continuar
a trabalhar com muita dedicação, motivação, muito empenho e
sobretudo ser um jogador disciplinado.
Se eu te pedir
para citar 3 jogadores cabo-verdianos a atuarem nas divisões
inferiores em Portugal que mais te encantam, quais seriam os teus
escolhidos?
R: Mikua
(Ferreira de Aves), Gilson Varela( Vitoria de Sernache) e Aricson
Lopes (O Elvas).
Depois deste
clube qual seria o salto ideal para a tua Carreira? Qual o clube que
gostarias de fazer parte em Portugal?
R: O
salto ideal para mim seria jogar numa liga profissional, aqui em
Portugal ou num outro país qualquer. Em Portugal gostaria de fazer
parte de um dos 3 grandes… (risos)
Até o momento
qual o episódio que descreves como sendo o mais bonito na tua
carreira?
R: O
episódio mas bonito na minha carreira foi quando estava a jogar no
FC Crato. Foi num jogo entre o FC Crato vs Odivelas SAD. Nesse jogo
estava no banco e estava 0-0. Entrei no início da 2ª parte e
marquei 2 grandes golos e ganhamos.
Qual foi a tua
maior conquista até o momento?
R: A
minha maior conquista até ao momento foi em Espanha onde eu fui
campeão da Liga Extremadura com a equipa Club Polidesportivo
Albuquerque (júnior sub19). Nesse ano fui o melhor marcador do
campeonato com 29 golos.
Ping-pong:
perguntas de respostas rápidas…
Quem é o teu
ídolo?
R: Ronaldinho
Gaúcho.
EPIF para si
significa o quê?
R: A
minha casa.
Qual o teu
Tubarão Azul preferido e porquê?
R:
O Stopira por ser um exemplo a seguir.
Qual é o teu
clube de coração?
R: SL
Benfica
Jogar no Estádio
da Várzea com a camisola da seleção nacional seria…
R: Um
sonho
Por: Nilton
Ravier Cesare
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