notícias de última hora
Loading...
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Grande entrevista Séka Peli : Carlos Vaz



Nome completo: Carlos Jorge Fernandes Vaz
Data de nascimento: 1991 - 01- 29
Clube atual: Vitória de Sernache
Posição: Avançado/Extremo (Ponta de lança)


 “O salto ideal para mim seria jogar numa liga profissional, aqui em Portugal ou num outro país qualquer.”

Mais uma vez o Séka Peli Info oferece-lhe um momento especial com um convidado especial.
Carlos Jorge Fernandes Vaz, mais conhecido como Carlos Vaz ou simplesmente Lobo é um jovem jogador cabo-verdiano atrás do sonho de se tornar futebolista profissional. Durante sua infância, jogava futebol com seus amigos na rua. Mais foi na EPIF (Escola de Preparação Integral de Futebol), sobe o comando do José Maria Lobo (Djedji), onde desenvolveu muitas das suas habilidades. 
Carlos aceitou conversar com o Séka Peli Info, onde ele aborda temas da sua curta carreira, sem esquecer dos momentos passados na EPIF. Confira os melhores momentos…

Como é que te descreves como jogador?
R: Sou um jogador com muito forte tecnicamente. Gosto de jogar simples e sempre de cabeça levantada. Sou rápido e muito forte no um contra um.
A quanto tempo estás em Portugal e como surgiu a oportunidade de jogar fora de Cabo Verde?
R: Estou em Portugal a 7 anos. A oportunidade de vir para Portugal surgiu através de uma bolsa de estudo que eu consegui para um curso profissional de três anos no Alentejo. Terminado o curso, agora estou nessa aventura correndo atrás do meu sonho que é ser jogador profissional de futebol.
R: Como é o teu dia-a-dia?
R: O meu dia-a-dia é no futebol. Treino no período de manhã e da tarde. No dia em que não tenho treino, sempre que posso vou visitar a minha família, amigos e a minha namorada em Lisboa.


Quem eu mais admirava era o Tigana, desde criança sempre possuía um talento incomparável.”



Em Cabo Verde fizeste parte da EPIF. Fala-nos dessa experiência.
R: A EPIF é a minha casa. Comecei a treinar na EPIF aos 6 anos de idade e sai com 15. Sai porque tinha que vir para Portugal fazer o meu curso. Foram 9 anos que guardo no meu coração. Agradeço muito a EPIF pela pessoa e jogador que sou hoje. Agradeço aos treinadores (Dino, Perez…) e sobretudo ao Sr. Djedji, fundador da escola. Tenho muito orgulho em ser um jogador formado na EPIF. La aprendi que por detrás de um grande jogador existe sempre um grande homem. Tive um percurso bonito. Fui a dois Mundialitos: uma nas Ilhas Canárias (2001) e outro em Espanha (2003) e tive oportunidade de enfrentar jogadores formados em grandes clubes da Europa como: o Ajax, o Feyenoord, o FC Barcelona, o Manchester United, entre outros.
No Epif conheceste grandes talentos do futebol cabo-verdiano. Durante esse período quem mais admiravas?




R: Sim tive oportunidade de conhecer e partilhar o balneário com vários talentos cabo-verdianos desde os mas experientes até os da minha geração. Convivi de perto com Kadú (Travadores), Tigana, Bijou, Kuka, Babanco, Ryan, Zé Luís, Platini… Quem eu mais admirava era o Tigana, desde criança sempre possuía um talento incomparável.
Qual a tua opinião sobre José Maria Lobo (Djedji)?
R: Não tenho palavras para descrever o Sr. Djedji. Ele é um pai para mim. Só tenho de o agradecer por tudo que ele fez por mim e também por aquilo que ele continua a fazer, que é trabalhar com as crianças e os jovens mesmo sabendo que a EPIF esta a passar por muitas dificuldades em termos matérias.
Por agora qual é o teu principal objectivo?
R: O meu principal objectivo por agora é ajudar a minha equipa Vitória de Sernache a ser campeã do Distrito de Castelo Branco para podermos subir para o Campeonato Nacional de Seniores. Por isso, tenho sempre que trabalhar e esperar pelas oportunidades para que um dia eu possa realizar o meu sonho que é ser jogador profissional.

Futebol mundial: sonhos e ambições…




“…fui campeão da Liga Extremadura com a equipa Club Polidesportivo Albuquerque (júnior sub19). Nesse ano fui o melhor marcador do campeonato com 29golos.”

Tens seguido a trajetória da seleção nacional de futebol? O que mais te emocionou e o que mais te afetou?
R: Sim, o que mais me emocionou foi ter visto a nossa seleção na CAN pela primeira vez e estar tão perto do apuramento para um mundial. E como todos os cabo-verdianos o que mais me afetou foi quando soube que ficamos de fora do Play Off de acesso ao Mundial 2014.
O que achas que tens a fazer para um dia seres chamado a seleção nacional?
R: Continuar a trabalhar com muita dedicação, motivação, muito empenho e sobretudo ser um jogador disciplinado.
Se eu te pedir para citar 3 jogadores cabo-verdianos a atuarem nas divisões inferiores em Portugal que mais te encantam, quais seriam os teus escolhidos?
R: Mikua (Ferreira de Aves), Gilson Varela( Vitoria de Sernache) e Aricson Lopes (O Elvas).
Depois deste clube qual seria o salto ideal para a tua Carreira? Qual o clube que gostarias de fazer parte em Portugal?
R: O salto ideal para mim seria jogar numa liga profissional, aqui em Portugal ou num outro país qualquer. Em Portugal gostaria de fazer parte de um dos 3 grandes… (risos)
Até o momento qual o episódio que descreves como sendo o mais bonito na tua carreira?
R: O episódio mas bonito na minha carreira foi quando estava a jogar no FC Crato. Foi num jogo entre o FC Crato vs Odivelas SAD. Nesse jogo estava no banco e estava 0-0. Entrei no início da 2ª parte e marquei 2 grandes golos e ganhamos.
Qual foi a tua maior conquista até o momento?
R: A minha maior conquista até ao momento foi em Espanha onde eu fui campeão da Liga Extremadura com a equipa Club Polidesportivo Albuquerque (júnior sub19). Nesse ano fui o melhor marcador do campeonato com 29 golos.

Ping-pong: perguntas de respostas rápidas…



Quem é o teu ídolo?
R: Ronaldinho Gaúcho.
EPIF para si significa o quê?
R: A minha casa.
Qual o teu Tubarão Azul preferido e porquê?
R: O Stopira por ser um exemplo a seguir.
Qual é o teu clube de coração?
R: SL Benfica

Jogar no Estádio da Várzea com a camisola da seleção nacional seria…
R: Um sonho
Por: Nilton Ravier Cesare



0 comentários:

Enviar um comentário