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domingo, 2 de março de 2014

                                       

Grande entrevista SÉKA PELI  com Nuno Rocha



Nome completo: Nuno Miguel Monteiro Rocha
Data de nascimento: 1992-03-25 (21 anos)
Posição: Médio
Clube: Marítimo


 “Não esperava mas tinha fé e acreditava que a minha hora ia chegar!”

Nuno Rocha, ou simplesmente Té, com o seu desempenho, entrega e simplicidade tem um campeonato bastante interessante ao serviço do Marítimo e está a ser considerado uma jovem promessa do futebol cabo-verdiano.

O jogador de 21 anos, que esta semana foi convocado pela primeira vez para representar a seleção cabo-verdiana de futebol para o lugar de Marco Soares, numa breve conversa com o SEKA PELI INFO falou do tempo em que jogava na Ribeira da Craquinha, da sua estreia no regional de São Vicente aos 14 anos, sem esquecer de deixar uma mensagem de apreço aos fãns. 


Aos 21 anos, apesar do teu bom momento de forma no Marítimo, esperavas ser chamado a seleção nacional de Cabo Verde?
R: Não esperava mas tinha fé e acreditava que a minha hora ia chegar!

O que é sentiste ou qual foi a tua reação quando foste comunicado que tinhas sido convocado para representar o teu país?
R: Quem me informou que tinha sido convocado foi o meu colega Gégé. Por momentos fiquei sem reação. Fiquei espantado com a notícia!

Começaste no campo de futebol na Ribeira Craquinha antes de te estreares aos 14 anos nos campeonatos regionais na equipa do PSV. Como foi essa experiência?
R: Foi uma ótima experiência e me ajudou a crescer bastante como jogador e aprendi a definir os meus objetivos!

Antes de rumar para Portugal em 2010, representaste o Estoril de Monte Sossego, Atlântico, Mindelense, Castilho e ainda o Batuque FC. De todos os clubes mencionados, onde te sentiste melhor?
R: Sentia-me em casa em todos os clubes. Porque encontrei amigos e fiz amizades que até hoje continuam a existir.

Certamente a partida para Portugal foi não foi fácil.
R: Não, não foi fácil. Porque quando parti deixei quem eu mais amava no meu país, a minha família e os meus amigos.


 “Diria que os meus objetivos estão sendo realizados…”






Fala-nos do teu percurso, já em Portugal até a equipa principal do Marítimo.
R: Quando cheguei a Portugal ingressei nos juniores do Marítimo, logo de seguida subi a equipa B e graças a Deus e com muito trabalho hoje estou na equipa principal!

Na equipa principal do Marítimo até agora contas com 12 jogos e dois golos (1 no campeonato e outro na Taça da Liga). No Marítimo B contas com 18 jogos e também dois golos. Se alguém te pedir para fazer uma autoavaliação daquilo que tens feito na presente temporada, o que dirias?
R: Diria que os meus objetivos estão sendo realizados. E que tenho que continuar agarrar as oportunidades que vão surgindo de forma a não desperdiça-las.

Qual o teu comentário sobre aposta que o Marítimo tem feito nos jogadores cabo-verdianos, onde podemos destacar jogadores como Heldon (agora no Sporting), Gégé, Kukula, Armand Freitas e o próprio Nuno Rocha.
R: A aposta que o Marítimo tem feito nos cabo-verdianos tem dado certo e espero que continuem pois temos muitos e bons talentos.

Por estares a cumprir teu último ano de contrato, mesmo sabendo que o Marítimo tem direito de opção sobre ti, já apresentaram alguma proposta de renovação?
R: Sim, mais ainda eu estou pensando nessa renovação!

Tens o sonho de jogar num clube de topo a nivel mundial? Ou um campeonato que consideras ser especial?
R: Todos os jogadores tem o sonho de jogar num clube de topo, mais meus pensamentos agora passam unicamente pelo Marítimo !

 “As suas forças são a minha força.”


Até o momento qual o episódio que descreves como sendo o mais bonito ou mais marcante na tua caminhada no mundo do futebol?
R: Claramente a chamada a seleção de Cabo Verde. Que é para o concretizar de um sonho.

Quem consideras ser o teu ídolo?
R: Tenho três. Pablo Aimar, Kaka e Mesut Ozil.
Por último, gostaríamos de saber sobre o teu uso do Facebook. Muitos dos teus seguidores são cabo verdianos. Há alguma mensagem que gostarias de deixar para eles?
R: Agradeço a todos os cabo-verdianos que me apoiam e que estão sempre me ajudando a crescer. As suas forças são a minha força.


Por: Nilton Ravier Cesare



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