Grande entrevista SÉKA PELI com Nuno Rocha
Nome completo:
Nuno Miguel Monteiro Rocha
Data de
nascimento:
1992-03-25 (21 anos)
Posição:
Médio
Clube:
Marítimo
“Não
esperava mas tinha fé e acreditava que a minha hora ia chegar!”
Nuno
Rocha, ou simplesmente Té, com o seu desempenho, entrega e
simplicidade tem um campeonato bastante interessante ao serviço do
Marítimo e está a ser considerado uma jovem promessa do futebol
cabo-verdiano.O jogador de 21 anos, que esta semana foi convocado pela primeira vez para representar a seleção cabo-verdiana de futebol para o lugar de Marco Soares, numa breve conversa com o SEKA PELI INFO falou do tempo em que jogava na Ribeira da Craquinha, da sua estreia no regional de São Vicente aos 14 anos, sem esquecer de deixar uma mensagem de apreço aos fãns.
Aos 21 anos,
apesar do teu bom momento de forma no Marítimo, esperavas ser
chamado a seleção nacional de Cabo Verde?
R: Não
esperava mas tinha fé e acreditava que a minha hora ia chegar!
O que é sentiste
ou qual foi a tua reação quando foste comunicado que tinhas sido
convocado para representar o teu país?
R:
Quem me informou que tinha sido convocado foi o meu colega Gégé.
Por momentos fiquei sem reação. Fiquei espantado com a notícia!
Começaste no
campo de futebol na Ribeira Craquinha antes de te estreares aos 14
anos nos campeonatos regionais na equipa do PSV. Como foi essa
experiência?
R: Foi
uma ótima experiência e me ajudou a crescer bastante como jogador e
aprendi a definir os meus objetivos!
Antes de rumar
para Portugal em 2010, representaste o Estoril de Monte Sossego,
Atlântico, Mindelense, Castilho e ainda o Batuque FC. De todos os
clubes mencionados, onde te sentiste melhor?
R: Sentia-me
em casa em todos os clubes. Porque encontrei amigos e fiz amizades
que até hoje continuam a existir.
Certamente a
partida para Portugal foi não foi fácil.
R: Não, não
foi fácil. Porque quando parti deixei quem eu mais amava no meu
país, a minha família e os meus amigos.
“Diria que
os meus objetivos estão sendo realizados…”
Fala-nos do teu
percurso, já em Portugal até a equipa principal do Marítimo.
R: Quando
cheguei a Portugal ingressei nos juniores do Marítimo, logo de
seguida subi a equipa B e graças a Deus e com muito trabalho hoje
estou na equipa principal!
Na equipa
principal do Marítimo até agora contas com 12 jogos e dois golos (1
no campeonato e outro na Taça da Liga). No Marítimo B contas com 18
jogos e também dois golos. Se alguém te pedir para fazer uma
autoavaliação daquilo que tens feito na presente temporada, o que
dirias?
R: Diria que
os meus objetivos estão sendo realizados. E que tenho que continuar
agarrar as oportunidades que vão surgindo de forma a não
desperdiça-las.
Qual o teu
comentário sobre aposta que o Marítimo tem feito nos jogadores
cabo-verdianos, onde podemos destacar jogadores como Heldon (agora no
Sporting), Gégé, Kukula, Armand Freitas e o próprio Nuno Rocha.
R: A
aposta que o Marítimo tem feito nos cabo-verdianos tem dado certo e
espero que continuem pois temos muitos e bons talentos.
Por estares a
cumprir teu último ano de contrato, mesmo sabendo que o Marítimo
tem direito de opção sobre ti, já apresentaram alguma proposta de
renovação?
R: Sim,
mais ainda eu estou pensando nessa renovação!
Tens
o sonho de jogar num clube de topo a nivel mundial? Ou um campeonato
que consideras ser especial?
R:
Todos
os jogadores tem o sonho de jogar num clube de topo, mais meus
pensamentos agora passam unicamente pelo Marítimo !
“As suas
forças são a minha força.”
Até o momento
qual o episódio que descreves como sendo o mais bonito ou mais
marcante na tua caminhada no mundo do futebol?
R: Claramente
a chamada a seleção de Cabo Verde. Que é para o concretizar de um
sonho.
Quem consideras
ser o teu ídolo?
R: Tenho
três. Pablo Aimar, Kaka e Mesut Ozil.
Por
último, gostaríamos de saber sobre o teu uso do Facebook. Muitos
dos teus seguidores são cabo verdianos. Há alguma mensagem que
gostarias de deixar para eles?
R:
Agradeço a todos os cabo-verdianos que me apoiam e que
estão sempre me ajudando a crescer. As suas forças são a minha
força.
Por: Nilton
Ravier Cesare
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