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domingo, 9 de março de 2014


Grande entrevista Séka Peli com Thierry Da Graça



Dados pessoais
Nome completo: Thierry Ramos da Graça
Data de nascimento: 27-01-1995
Clube atual: Benfica (Juniores A)

Não hesitarei em representar o meu país é um sonho que tenho desde de criança.”


Thierry Ramos da Graça é um jovem guarda-redes cabo-verdiano que atua nos juniores A do Sport Lisboa e Benfica.
Após ida a Portugal para representar o Oeiras, partindo do Batuque FC pouco se conhecia do miúdo da Ribeira Bote. No entanto, o Thierry teve uma adaptação muito rápida ao estilo de vida dos portugueses. Em pouco tempo, tornou-se no principal guarda-redes dos juniores A do Benfica. E assim sendo é a aposta regular do técnico dos jovens de Lisboa, tendo inclusive disputado jogos na UEFA Youth Champions League (Champions League para os mais jovens).
Thierry da Graça, de 19 anos, aceitou conversar com o SEKA PELI INFO onde aborda temos do seu quotidiano, sem esquecer de agradecer aos amigos e conhecidos da Ribeira Bote por terem confiado nele, falando com orgulho duma zona que diz guardar no coração. Confira os melhores momentos…



Fala-nos do Thierry enquanto pessoa e como jogador?

R: Sou uma pessoa ambiciosa, humilde e que quer sempre alcançar os objetivos traçados.


Como surgiu a oportunidade de vir jogar para os juniores do Benfica?´

R: Graças a Deus tive a oportunidade de conhecer o senhor João José mais conhecido por Jota. Ele me viu a jogar, gostou das minhas exibições, confiou em mim e depois surgiu uma oportunidade de transferir-me do Batuque FC para o Oeiras (Portugal). No Oeiras, graças a Deus, fiz boas exibições e fui contratado pelo Benfica.

Como foram os teus primeiros dias no Benfica?

R: Para mim tudo era novo e estava com um bocadinho de receio. Mas com a ajuda dos meus colegas e da equipa técnica acabei por ganhar confiança e integrar-me da melhor forma possível.

O que achas dos adeptos do Benfica e da atmosfera criada pelos fãs nos jogos no Estádio da Luz? Isso te motiva a trabalhar para chegar o quanto antes a equipa principal?

R: Sempre que vou ver os jogos no Estádio da Luz é uma emoção enorme. E isso motiva-me, dá-me vontade de continuar a trabalhar para que um dia eu possa jogar ali e sentir o apoio dos adeptos.





Na história do Benfica muitos guarda-redes chegaram ainda muito jovens a equipa principal. Temos como exemplos, o Moreira e mais recentemente o Oblak. Isto tem algum significado especial para ti?

R: Todos queremos isso mas quando se vê jogadores jovens a integrar na equipa principal sentimos motivados. O objetivo passa por trabalhar muito e com humildade e tentar chegar o mais longe possível.

Em quais estádios europeus sonhas um dia jogar?

R: Só tenho um, o Estádio da Luz.

Por agora qual é o teu principal objetivo?

R: Neste momento o meu objetivo é trabalhar todos os dias para agarrar as oportunidades tem surgido. Mas prefiro ir por etapas ou seja uma coisa de cada vez.

É muito difícil para ti, conciliar a vida de estudante e a paixão pelo futebol?

R: Neste momento estudo e as vezes é difícil compatibilizar os estudos e o futebol. Sobretudo por causa dos jogos e dos treinos mas tento fazer o que posso.

Tens seguido a trajetória da seleção de Cabo Verde?

R: Sim e é sempre bom a acompanhar a nossa seleção.

E se tiveres que escolher entre a seleção de Portugal e a de Cabo Verde…

R: Não hesitarei em representar o meu país é um sonho que tenho desde criança.





Recentemente a seleção cabo-verdiana de futebol não pôde participar nos Jogos da Lusofonia 2014. Qual o teu comentário sobre este assunto?

R: Seria bom se tivéssemos participado, porque seria uma boa oportunidade para os jovens mostrarem as suas potencialidades.

Se eu te pedir nomes de 3 jovens cabo-verdianos a atuarem em Portugal que mais te encantam, quais seriam os teus escolhidos?

R: Diria Kevin oliveira (Benfica), Péricles “Pecks” Pereira (Gil Vicente) e Rony Santos (Benfica).
Kevin Oliveira é um jogador muito ambicioso e trabalha muito. Foi um dos que me ajudou a integrar no plantel do Benfica e acredito que vai ser o futuro grande jogador da nossa seleção. Já o Péricles Pereira, por ser meu primo sou suspeito para falar dele. Mas é um jogador que trabalhou muito para chegar onde está neste momento. Por isso sinto-me orgulhoso dele. O Rony Santos está para mim como um irmão. Desde de sempre lutamos juntos. Estivemos no Oeiras e depois seguimos para o Benfica. Acredito que tem tudo para ser um futuro “tubarão azul”.




Até o momento qual o episódio que descreves como sendo o mais bonito na tua caminhada no mundo do futebol?

R: A minha vinda para o Benfica e jogar a UEFA Youth Champions League até agora são momentos que considero de maior destaque na minha caminhada no mundo do futebol.

Quem é o teu ídolo?

R: Bruno Varela (guarda-redes do Benfica B) e o meu irmão Fock (Batuque) que inclusive já representou a nossa seleção várias vezes.

Quando não estás jogando futebol, o que fazes?

R: Quando não jogo futebol passo o tempo com os meus colegas e amigos.



Por: Nilton Ravier Cesare


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