Grande entrevista Séka Peli com Thierry Da Graça
Dados pessoais
Nome completo:
Thierry Ramos da Graça
Data de
nascimento:
27-01-1995
Clube atual:
Benfica (Juniores A)
“Não
hesitarei em representar o meu país é um sonho que tenho desde de
criança.”
Thierry Ramos da
Graça é
um jovem guarda-redes cabo-verdiano que atua nos juniores A do Sport
Lisboa e Benfica.
Após ida a Portugal
para representar o Oeiras, partindo do Batuque FC pouco se conhecia
do miúdo da Ribeira Bote. No entanto, o Thierry teve uma adaptação
muito rápida ao estilo de vida dos portugueses. Em pouco tempo,
tornou-se no principal guarda-redes dos juniores A do Benfica. E
assim sendo é
a aposta regular do técnico dos jovens de Lisboa, tendo inclusive
disputado jogos na UEFA Youth Champions League (Champions League para
os mais jovens).
Thierry da Graça,
de 19 anos, aceitou conversar com o SEKA PELI INFO onde aborda temos
do seu quotidiano, sem esquecer de agradecer aos amigos e conhecidos
da Ribeira Bote por terem confiado nele, falando com orgulho duma
zona que diz guardar no coração. Confira os melhores momentos…
Fala-nos do
Thierry enquanto pessoa e como jogador?
R: Sou
uma pessoa ambiciosa, humilde e que quer sempre alcançar os
objetivos traçados.
Como surgiu a
oportunidade de vir jogar para os juniores do Benfica?´
R:
Graças
a Deus tive a oportunidade de conhecer o senhor João José mais
conhecido por Jota. Ele me viu a jogar, gostou das minhas exibições,
confiou em mim e depois surgiu uma oportunidade de transferir-me do
Batuque FC para o Oeiras (Portugal). No Oeiras, graças a Deus, fiz
boas exibições e fui contratado pelo Benfica.
Como
foram os teus primeiros dias no Benfica?
R:
Para
mim tudo era novo e estava com um bocadinho de receio. Mas com a
ajuda dos meus colegas e da equipa técnica acabei por ganhar
confiança e integrar-me da melhor forma possível.
O
que achas dos adeptos do Benfica e da atmosfera criada pelos fãs nos
jogos no Estádio da Luz? Isso te motiva a trabalhar para chegar o
quanto antes a equipa principal?
R:
Sempre
que vou ver os jogos no Estádio da Luz é uma emoção enorme. E
isso motiva-me, dá-me vontade de continuar a trabalhar para que um
dia eu possa jogar ali e sentir o apoio dos adeptos.
Na
história do Benfica muitos guarda-redes chegaram ainda muito jovens
a equipa principal. Temos como exemplos, o Moreira e mais
recentemente o Oblak. Isto tem algum significado especial para ti?
R:
Todos
queremos isso mas quando se vê jogadores jovens a integrar na equipa
principal sentimos motivados. O objetivo passa por trabalhar muito e
com humildade e tentar chegar o mais longe possível.
Em
quais estádios europeus sonhas um dia jogar?
R:
Só
tenho um, o Estádio
da Luz.
Por agora qual é
o teu principal objetivo?
R: Neste
momento o meu objetivo é
trabalhar todos os dias para agarrar as oportunidades tem surgido.
Mas prefiro ir por etapas ou seja uma coisa de cada vez.
É
muito difícil para ti, conciliar a vida de estudante e a paixão
pelo futebol?
R: Neste
momento estudo e as vezes é
difícil compatibilizar os estudos e o futebol. Sobretudo por causa
dos jogos e dos treinos mas tento fazer o que posso.
Tens seguido a
trajetória da seleção de Cabo Verde?
R: Sim
e é
sempre bom a acompanhar a nossa seleção.
E se tiveres que
escolher entre a seleção de Portugal e a de Cabo Verde…
R: Não
hesitarei em representar o meu país é um sonho que tenho desde criança.
Recentemente a
seleção cabo-verdiana de futebol não pôde participar nos Jogos da
Lusofonia 2014. Qual o teu comentário sobre este assunto?
R: Seria
bom se tivéssemos participado, porque seria uma boa oportunidade
para os jovens mostrarem as suas potencialidades.
Se
eu te pedir nomes de 3 jovens cabo-verdianos a atuarem em Portugal
que mais te encantam, quais seriam os teus escolhidos?
R:
Diria Kevin
oliveira (Benfica), Péricles “Pecks” Pereira (Gil Vicente) e
Rony Santos (Benfica).
Kevin
Oliveira é um jogador muito ambicioso e trabalha muito. Foi um dos
que me ajudou a integrar no plantel do Benfica e acredito que vai ser
o futuro grande jogador da nossa seleção. Já o Péricles Pereira,
por ser meu primo sou suspeito para falar dele. Mas é um jogador que
trabalhou muito para chegar onde está neste momento. Por isso
sinto-me orgulhoso dele. O Rony Santos está para mim como um irmão.
Desde de sempre lutamos juntos. Estivemos no Oeiras e depois seguimos
para o Benfica. Acredito que tem tudo para ser um futuro “tubarão
azul”.
Até
o momento qual o episódio que descreves como sendo o mais bonito na
tua caminhada no mundo do futebol?
R:
A
minha vinda para o Benfica e jogar a UEFA Youth Champions League até
agora são momentos que considero de maior destaque na minha
caminhada no mundo do futebol.
Quem
é o teu ídolo?
R:
Bruno
Varela (guarda-redes do Benfica B) e o meu irmão Fock (Batuque) que
inclusive já representou a nossa seleção várias vezes.
Quando
não estás jogando futebol, o que fazes?
R:
Quando
não jogo futebol passo
o tempo com os meus colegas e amigos.
Por: Nilton
Ravier Cesare
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