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sábado, 19 de abril de 2014


Grande entrevista Séka Peli com : Jailton "Kuca" Miranda





DADOS PESSOAIS
Nome completo: Jailton “Kuca” Alves Miranda
Data de nascimento: 1989-08-02
Posição: Avançado (Extremo direito)

Clube atual: Desportivo de Chaves


Como tem sido hábito o SEKA PELI INFO dá-lhe a possibilidade de acompanhar e saber tudo sobre o seu ídolo. O nosso escolhido para a entrevista desta semana é o Jailton Alves Miranda ou simplesmente Kuca para o mundo da bola.

Ex-jogador do Bairro (clube em que atingiu um meia-final do campeonato nacional, depois de ter sido segundo classificado do campeonato regional Santiago Sul) e do Boavista (equipa pela qual foi campeão regional Santiago Sul, campeão e vencedor da Taça de Cabo Verde) Kuca, atualmente no Chaves, tem recebido muitos elogios da empresa desportiva portuguesa. Sem rodeios Kuca falou de tudo ao SEKA PELI INFO: a passagem pela EPIF, a sua adaptação ao futebol português, entre outros assuntos. Confira os melhores momentos…


                              “A EPIF foi melhor coisa que me aconteceu no mundo do futebol…”







Semana a semana, tens feito bons jogos e marcados golos importantes no teu clube. Podemos dizer que o balanço da época é positiva a nível pessoal?
R: Graças a Deus estou dentro dos meus objetivos pessoais que determinei no início desta época. Agora é continuar a trabalhar para que nesses 6 jogos que faltam possa fazer mais e melhor.

Quem vê os jogos do Chaves e as tuas atuações diria que foi fácil a tua adaptação, ao estilo de jogo e ao modo de vida existente em Portugal.
R: Sim, adaptei-me muito bem as equipas por onde passei graças a ajuda dos meus colegas e dos dirigentes desses mesmos clubes.

Para sermos mais precisos, o que mudou em ti desde a tua chegada em Portugal até agora?
R: Aperfeiçoei os conhecimentos que tinha, aprendi coisas novas contudo ainda falta aprender muito no futebol, que é minha vida.

A completar a terceira temporada no Chaves qual o teu próximo passo? Podemos esperar o Kuka numa equipa a lutar pelas competições europeias ou pelo título na próxima época?
R: Todos os dias trabalho com muita garra e com muita vontade de chegar o mais alto possível no futebol, porém o destino a Deus pertence. Só tenho a dizer que sinto-me preparado para o que der e vier.

Neste momento tens alguma proposta em mão para a próxima temporada para jogar num outro clube que não seja o Chaves?
R: Ainda nada de concreto sobre esse assunto


Fala-nos da tua passagem pela EPIF.
R: A EPIF foi melhor coisa que me aconteceu no mundo do futebol. Ali foi onde comecei a alimentar o meu sonho de ser jogador de futebol. Aprendi muito na minha passagem pela EPIF: como tornar-me um bom jogador e como ser um grande homem além do futebol. Não tenho palavras para descrever a minha gratidão que devo a esta escola que para mim é a melhor do mundo.

Não podemos falar da EPIF sem falar dos problemas que a escola enfrenta atualmente.
R: Sim é verdade. A escola EPIF passa atualmente por uma situação muito difícil. Situação essa que no meu tempo nunca aconteceu: a falta de materiais para um bom treinamento... por isso faço um apelo a todos os filhos da EPIF que tentem ajudar com aquilo que puderem (coletes, bolas, pratos, cones, entre outros). Cabo Verde sem EPIF perderia muito, tanto a nível do desporto como no plano social.

                          “É muito triste não termos seleções nas camadas jovens.”



Se eu te pedir para citares 3 jogadores cabo-verdianos a atuarem nas divisões inferiores em Portugal que mais te encantam, quais seriam os teus escolhidos?
R: Diria o Kiki (um central que jogou comigo na equipa do Boavista, e que agora joga no Sertanense no Campeonato Nacional de Seniores), o Carlos Vaz (mais conhecido por Lobo e que também pertencia ao EPIF, tal como eu, e atualmente joga no Vitória de Sernache) e o Patas Moreno (um médio defensivo muito forte físico e tecnicamente do Benfica do Castelo Branco). É claro que há mais jogadores que admiro, porém esses 3 estão no topo da lista.

Em Cabo Verde apesar de aparecerem cada vez mais jogadores jovens, tanto no nosso campeonato como no estrangeiro, não existem seleções para a camada jovem. O pensas disso?
R: É muito triste não termos seleções nas camadas jovens. No nosso país existem muitos talentos que perdem com a falta de competições nas camadas jovens e depois para chegar a seleção A torna-se mais difícil, tanto para os que militam no estrangeiro mas em particular para os que jogam no nosso campeonato.

Após a saída de Lúcio Antunes e Bubista para o Progresso de Zambizanga (Angola), a seleção cabo-verdiana de futebol, mesmo que interinamente, conta com uma nova equipa técnica. Qual a tua opinião sobre os elementos que compõem esse grupo de trabalho (prof. Beto Cardoso, Lito, Bera…)?
R: Na minha opinião a atual equipa técnica tem tudo para dar continuidade ao bom trabalho realizado até agora da nossa seleção.

Quem é o teu maior ídolo na vida e no futebol?
R: Os meus ídolos na vida são os meus pais e no futebol é o Leonel Messi.
Qual o jogador que mais o marcou como colega de equipa?
R: O jogador que mais me marcou como colega de equipa é o Ricardo Chaves (defesa-central do Desportivo Chaves de 36 anos, que jogou em clubes como o Rio Ave, Vitória de Setúbal, Sporting de Braga, entre outros) pela sua forma de estar em campo, trabalhar e liderar um grupo.


Qual o seu melhor jogo e o seu melhor golo?
R: Penso que o meu melhor jogo até agora foi contra o Portimonense. Apesar da derrota por 4-2 fiz um bom jogo e marquei 2 golos. E o segundo golo foi muito bonito.

O SEKA PELI INFO agradece a tua entrevista, o empenho e a disponibilidade.
Por: Nilton Ravier Cesare





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